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AMD REALIZA PRIMEIRO SIMPÓSIO DE CONTROLE DA DOR NO HOSPITAL BP MIRANTE

Dr. Felipe Chiodini Machado, coordenador do Simpósio


Aconteceu na noite desta terça-feira, 26, o primeiro Simpósio de Controle da Dor no Hospital BP Mirante. O evento recebeu cerca de 50 pessoas da área da saúde para entenderem mais sobre como funciona a dor e o trabalho por traz do seu controle.


O doutor Maurício Ribeiro, diretor científico da AMD Semesp Anestesia, abriu o Simpósio reforçando a importância da educação continuada sobre o controle da dor. Logo depois, o doutor Felipe Chiodinni Machado, Especialista em Anestesiologia, com Residência em Dor pelo Hospital das Clínicas e coordenador do Simpósio, deu início ao ciclo de aulas falando sobre a “Atuação do Médico da Dor no Ambiente Hospitalar”.


O tema foi explorado amplamente, de maneira introdutória, com a apresentação de dados nacionais e mundiais de estudos sobre o diagnóstico da dor e apontamentos sobre o efeito de remédios no controle dar dor em vários níveis. Também foram abordadas as técnicas alternativas e complementares para controle da dor.


De acordo com o doutor Felipe Machado, o objetivo do Simpósio é educar os profissionais de saúde em geral.”O controle da dor é um assunto que aprendemos muito pouco na nossa formação e que precisa de muita educação continuada, pois é uma realidade dos pacientes que atendemos”, ressaltou.


Em seguida, a enfermeira encarregada da Equipe de Controle da Dor do Hospital das Clínicas, Márcia Morete, foi chamada ao palco para falar sobre “O Controle da Dor na Visão da Enfermagem”. Márcia enfatizou a importância do controle da dor para impactar positivamente na qualidade de vida dos pacientes e mostrou com dados como a atuação das equipes de enfermagem podem classificar, diagnosticar e controlar a dor.

Marcia Morete, enfermeira encarregada da Equipe de Controle da Dor do Hospital das Clínicas.

Para Márcia Morete, um dos papéis mais importantes do enfermeiro é ajudar a controlar a dor dos pacientes, mesmo que muitas vezes a dor não seja comunicada à equipe médica.

“Muitas vezes os pacientes não dizem que estão com dor por medo, mas temos que ser proativos para perguntar sempre e analisar, sempre que pudermos, qual a escala de dor do paciente”, enfatiza.


Indo ao encontro à determinação da IASP (International Association for the Study of Pain) de que 2018 será o Ano Mundial do Ensino em Dor, a AMD anunciou que pretende realizar uma série de Simpósios com estudos sobre o tema, com o objetivo de ampliar os conhecimentos das equipes médicas relacionados à dor, sua avaliação e seu controle. As datas dos próximos encontros serão divulgadas em breve.

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